"Nem todas as verdades são para todos os ouvidos"
UMBERTO ECO, in Barelli, Ed. Martins Fontes

Escravos do Tempo

domingo, 6 de dezembro de 2009

“Que tipo de gente é você ?”




















Se arrumamos nosso cabelo todos os dias, porque não podemos, vez ou outra, arrumar nosso coração tão bagunçado ?    Note-se, porém que para isso se exige iniciativa. Exige-se ter a consciência de que, fazendo o que você sempre faz, só vai conseguir o que já tem e, portanto coragem é primordial para poder, quem sabe, nesse ano de 2010, fazer parte do grupo de pessoas “bem resolvidos”.   A decisão é sua... pois falo àqueles que elogiam mais do que criticam, dos que escutam mais do que falam, e que quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no tête-à-tête.    Falo de gente que não usa um tom superior de voz ao se dirigir ao garçom ou ao frentistas, por exemplo.    Falo de filhos que não levam os pais sexagenários para passear apenas para poder estacionar em vagas privilegiadas nos super mercados.    Falo dos humildes, dos trabalhadores... dos honestos!    Falo dos maridos que presenteiam fora das datas festivas e das mulheres que são cúmplices em tudo.    Falo daquele que vez ou outra se esquece dele mesmo e pensam no "próximo" e que vez ou outra faz algo por alguém mesmo que este alguém jamais fique sabendo que foi ele ou o quanto teve ele que se arrebentar para tanto.    Falo dos que não são espaçosos.    Falo dos que retribuem carinho e solidariedade mesmo que com um torpedo monossilábico.    Não poderia esquecer daqueles que esperam... em paz... a dificuldade passar e que sabem, como ninguém sorrir  mesmo na adversidade.    Falo dos que nos olham nos olhos e que sabem que o mundo não gira ao redor de seu umbigo....   Para encerrar, falo daqueles que acima de tudo, e mesmo não sendo fácil, enxergam no amor a única solução para as desventuras do mundo! E longe de querer “dar lição de vida”, busco apenas rememorar a derradeira lição da vida, ministrada de forma inóspita a mais de dois mil anos... ou seja... não se ama porque é fácil... ama-se... simplesmente... porque é preciso.






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